sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Tudo caiu

Caiu-me o céu e ninguém viu...

Sinto-me esmagada pelo tempo que ainda não chegou mas já se foi... Correndo arrogantemente como quem se acha no direito de me tirar o que é meu.

E perco o que outrora foi um ritmo alegre no meu peito. Leva-me o sangue toda a cor que tinha.

Fecho-me, querendo anestesiar todos estes pequenos bichinhos cruéis que me rasgam a pele, infiltrando-se em mim. Esquecem-se, ou não se importam, o quanto isso dói.

E só tu, só o teu abraço, só o teu regresso, só o nosso nós, pode mudar isso. Só tu me podes devolver a Vida, que agora vejo, era tão feliz!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Pó amargo

Começo a acreditar no destino.

Eu que sempre fui tão céptica, começo a acreditar no Destino.

Talvez as pessoas realmente tenham a sua sina traçada ao nascer. A minha lembrou-se que todas as minhas amizades seriam transformadas em desilusões, em pó… Num pó doído, amargo.

As pessoas são realmente muito cobardes, muito fracas. E para além disso, reparo que são muito primárias e a memória…. muito curta. Demasiado curta para que as coisas assumam o valor que merecem.

É incrível como num dia se perde aquela grande amizade, que afinal de grande só tinha a superficialidade.

A vida é, sem dúvida, um redemoinho. Um constante redemoinho que nos arranca e rouba, muitas vezes para sempre, aquilo que tão lealmente amamos.
Continuo aqui…