segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Vampiros da Alma

Há vampiros à solta a sugar emoções.

Sugam, esvaziam, esmigalham o que está na alma. Levam ao desespero, à loucura, ao desejo da morte. Infeccionam-nos a vida, contaminam-nos com esse vírus chamado Vazio.
São abutres à espera do aparecer de sentimentos, de calma, de paz... E quando por momentos estamos bem, eles atacam-nos e roubam-nos tudo isso, fazendo-nos cair com tamanha falta de força emocional que nos esvai o sangue e toda a vida que ainda nos restava.

Ha um vampiro que me deu e roubou a vida.

Como vai morrer no meu coração?

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Trevas

"Nas trevas, a imaginação trabalha mais activamente do que em plena luz"
Emmanuel Kant

Gostava de conseguir escrever não apenas nas trevas...

Tu, como sempre!

És o meu refúgio mais preciso.
O meu recanto mais profundo.
O meu abraço mais perfeito.

Obrigada meu melhor amigo.
Obrigada 65 :)

Morre aqui

Sou uma estrela que explode.

Uma estrela que vê, nasce, cresce descontroladamente e morre na ânsia do que espreita e nunca fica.

Coisas minhas... Não do mundo.
Dou-lhes importância... Não posso.

Morre aqui...

...tem de morrer.

Momento vazio

O vazio fica... Nada mais permanece.

O momento vai-se... Corre para lugar nenhum...

É triste.

domingo, 18 de maio de 2008

Europe - The Final Countdown



Esta é, sem dúvida, a música que marca uma semana da minha vida, e posso afirmar que foi uma daquelas importantes :)

Ao som desta música vou-me recordar para sempre de muitas coisas. Eram os últimos minutos do Enterro da Gata '08 e foi esta a última música que ouvimos naquela que posso dizer que era também a minha "barrHaka"... Pelos momentos que lá vivi, pelos amigos lá tenho.

Estava de joelhos no balcão, dois amigos ao meu lado. Um deles disse-me "It's the final countdown... Está a acabar" e olhamos os dois à nossa volta, acho que ele estava, assim como eu, a gravar aquelas imagens :)
Mais que isso é uma música que me faz lembrar uma semana onde incrivelmente se deu uma explosão de acontecimentos... A minha melhor amizade que se magoou e se levantou tão forte como antes (e cada vez mais), a minha outra grande amizade que superou uma fase má... Momentos de euforia, de loucura, de total diversão... Momentos de aprofundar de relações e outros que não quero falar mas que não deixam de ser tanto ou mais importantes :)


Obrigada Bubbles, sem ti não teria gravado aquelas imagens, não teria gravado esta música :)

Obrigada também a todos que comigo fizeram parte desta semana :P

sábado, 17 de maio de 2008

Meu momento, como te gosto

Sim, és motivo de escrita... és motivo de inspiração... és motivo de sentimento...


Vejo-te tantas vezes, sem que saibas. Há uma imagem, uma especial, uma que gravei e vive comigo, agora.
Gosto de olhar para ti - foi esse o momento da fotografia tirada no meu peito. E essa fotografia espreita-me: "Olá Sofia" (bem do teu jeito ao acordar). Essa fotografia dá-me conforto, dá-me bem-estar, dá-me calma, serenidade.... paz.
Essa fotografia mora no meu dia, na minha noite e fica mais nítida de cada vez que estou contigo... de cada vez que estás longe e sinto saudade...
Essa fotografia é minha e não deixo que ma tirem.
Parte dum álbum?? Não sei, não penso nisso agora...

Penso e quero o momento
Gosto de olhar para ti
Gosto de ti


[Não tenhas medo... Não fujas]

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Tudo caiu

Caiu-me o céu e ninguém viu...

Sinto-me esmagada pelo tempo que ainda não chegou mas já se foi... Correndo arrogantemente como quem se acha no direito de me tirar o que é meu.

E perco o que outrora foi um ritmo alegre no meu peito. Leva-me o sangue toda a cor que tinha.

Fecho-me, querendo anestesiar todos estes pequenos bichinhos cruéis que me rasgam a pele, infiltrando-se em mim. Esquecem-se, ou não se importam, o quanto isso dói.

E só tu, só o teu abraço, só o teu regresso, só o nosso nós, pode mudar isso. Só tu me podes devolver a Vida, que agora vejo, era tão feliz!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Pó amargo

Começo a acreditar no destino.

Eu que sempre fui tão céptica, começo a acreditar no Destino.

Talvez as pessoas realmente tenham a sua sina traçada ao nascer. A minha lembrou-se que todas as minhas amizades seriam transformadas em desilusões, em pó… Num pó doído, amargo.

As pessoas são realmente muito cobardes, muito fracas. E para além disso, reparo que são muito primárias e a memória…. muito curta. Demasiado curta para que as coisas assumam o valor que merecem.

É incrível como num dia se perde aquela grande amizade, que afinal de grande só tinha a superficialidade.

A vida é, sem dúvida, um redemoinho. Um constante redemoinho que nos arranca e rouba, muitas vezes para sempre, aquilo que tão lealmente amamos.
Continuo aqui…

domingo, 20 de janeiro de 2008

Desenha-me pedras

Desenha-me pedras no lugar do coração.
Desenha-me gelo, desenha-me vidro, desenha-me ferro...

Desenha-me qualquer coisa mas não me faças sentir.

Onde anda ela?

Ele chorava. O mistério, o inseguro, o vago e o inquieto da noite viviam furiosamente naquele dia. As fotografias estavam precisamente ali, à sua frente. E depois de tanta procura, de tanto sofrimento, de tanta angústia ele não as conseguia olhar. Não as conseguia enfrentar.
Tudo se perdeu naquele dia. Já lá iam três anos e tudo estava no mesmo sítio. Tudo estava conforma ela tinha deixado...

Por onde andaria ela?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Crown of Love



The Arcade Fire - Crown of Love

They say it fades if you let it,
love was made to forget it.
I carved your name across my eyelids,
you pray for rain I pray for blindness.

If you still want me, please forgive me,
the crown of love is fallin' from me.
If you still want me, please forgive me,
because the spark is not within me.

I snuffed it out before my mom walked in my bedroom.

The only thing that you keep changin'
is your name, my love keeps growin'
still the same, just like a cancer,
and you won't give me a straight answer!

If you still want me, please forgive me,
the crown of love has fallin' from me.
If you still want me please forgive me
because your hands are not upon me.

I shrugged them off before my mom walked in my bedroom.

The pains of love, and they keep growin',
in my heart there's flowers growin'
on the grave of our old love,
since you gave me a straight answer.

If you still want me, please forgive me,
the crown of love is not upon me
If you still want me, please forgive me,
'cause the spark is not within me.
it's not within me, it's not within me.

You gotta be the one,
you gotta be the way,
your name is the only word that I can say

You gotta be the one,
you gotta be the way,
your name is the only word , the only word that I can say!

Only one that I can say!


[Uma música fantástica... Óptima a fazer sentir...
Apaixonadamente detestável se o que se sente não é bom]

Gostando, não gosto

Não gosto de ti...

Vais-te infiltrando em mim, vais-me consumindo, vais-me roubando...
Apoderas-te e foges, mas o que crias fica lá.

Não gosto de ti...

Gostando
[Raiva]

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A bailarina da caixinha de música

Toda ela é cor. Baila ao som da sua música e levita na mais bela suavidade. Aquele cor-de-rosa fere-lhe os olhos meigamente. A cegueira assume aos poucos contornos belos.

Olha-a. Admira-a. Deseja-a.

Pensa nela atrevidamente. Que pecado poderá esse ser, se nunca na vida teve pensamento tão supremo. Ela é tão parecida com a bailarina da caixinha de música. Nunca pensou que fosse verdadeira... Mas ela está ali!

Afinal, os seus sonhos de criança são reais.

Porque também se pode fantasiar :)

Hoje, nem que seja só por um momento, mas hoje sou mais forte que tu.

Hoje sou melhor e não me consegues derrubar.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Pensar sobre gostar...

Este é apenas um dia em que me dou alguma coisa de bom e em que temo alguma coisa de mau...

Gostar de alguem... É sobre isso que hoje penso.

Algo que às vezes nos deixa tão alegres, que nos dá o mais belo dos nossos sorrisos, que nos provoca uma ansiedade fácil, um embrulho na barriga apetecido ainda que desconfortável... Faz-nos querer bem a alguém, põe de lado todo o egoísmo do ser humano, faz-nos ser bons.

E sonhamos, idealizámos, aceitamos. E ficamos felizes.

Mas às vezes chega o desistir, o achar que só nós sentimos... E ao mínimo sinal (que até pode não ser um sinal) achamos que tudo é impossível, que o desenho tão perfeito do nosso querer e desejar não se pode tornar no real tão apetecido. E aí chega a tristeza.

Choramos, ficamos parados na cama... a ver o mundo correr à nossa volta, querendo ficar tão sós, tao parados, tão adormecidos... Sem prazos para acordar.

Outras vezes apetece-nos correr sem fim (lembro-me agora de Forest Gump... é assim que queremos correr... correr do nosso problema superando e derrubando todas as nossas aparentes limitações)...

Apetece-nos ficar assim parados no meio da chuva, onde as lágrimas se confundem com as gotas...

Apetece-nos viajar para um lugar onde nada nem ninguém nos conhece, um mundo que não existe, um mundo só nosso.



Serei eu aquilo a que chamam "lamechas"???
Não, acho que apenas deixo correr livremente os sentimentos... Sentimentos que são de todos, mesmo que o neguem.

Este é só mais um texto, no meio de tantos outros sem valor que já escrevi... Não olhei ao que fica bonito ou não de se ler... Foi um desabafo de algo sentido... Presente ou não, sentimento meu ou de outra pessoa... Não é essa a questão.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Saltem as correntes!

Quero-me libertar destas correntes que me prendem os pensamentos e me impedem de escrever mesmo que ao mesmo tempo me façam sentir tanto.
É uma dor intolerante esta de sentir sem conseguir transcrever para palavras, por mais pequenas e vazias que sejam.
Fecho-me neste meu eu até que me volte a minha vida.