Será este o espaço onde vou deixar cravadas as ideias, ainda que absurdas, que me vão surgindo...
Às vezes de forma inesperada, em que as palavras saem tão do fundo que nem tempo tenho para as conseguir escrever, outras de forma tão lenta e dolorosa, que me rompem o coração.
Sugam, esvaziam, esmigalham o que está na alma. Levam ao desespero, à loucura, ao desejo da morte. Infeccionam-nos a vida, contaminam-nos com esse vírus chamado Vazio. São abutres à espera do aparecer de sentimentos, de calma, de paz... E quando por momentos estamos bem, eles atacam-nos e roubam-nos tudo isso, fazendo-nos cair com tamanha falta de força emocional que nos esvai o sangue e toda a vida que ainda nos restava.
Esta é, sem dúvida, a música que marca uma semana da minha vida, e posso afirmar que foi uma daquelas importantes :)
Ao som desta música vou-me recordar para sempre de muitas coisas. Eram os últimos minutos do Enterro da Gata '08 e foi esta a última música que ouvimos naquela que posso dizer que era também a minha "barrHaka"... Pelos momentos que lá vivi, pelos amigos lá tenho.
Estava de joelhos no balcão, dois amigos ao meu lado. Um deles disse-me "It's the final countdown... Está a acabar" e olhamos os dois à nossa volta, acho que ele estava, assim como eu, a gravar aquelas imagens :) Mais que isso é uma música que me faz lembrar uma semana onde incrivelmente se deu uma explosão de acontecimentos... A minha melhor amizade que se magoou e se levantou tão forte como antes (e cada vez mais), a minha outra grande amizade que superou uma fase má... Momentos de euforia, de loucura, de total diversão... Momentos de aprofundar de relações e outros que não quero falar mas que não deixam de ser tanto ou mais importantes :)
Obrigada Bubbles, sem ti não teria gravado aquelas imagens, não teria gravado esta música :)
Obrigada também a todos que comigo fizeram parte desta semana :P
Sim, és motivo de escrita... és motivo de inspiração... és motivo de sentimento...
Vejo-te tantas vezes, sem que saibas. Há uma imagem, uma especial, uma que gravei e vive comigo, agora.
Gosto de olhar para ti - foi esse o momento da fotografia tirada no meu peito. E essa fotografia espreita-me: "Olá Sofia" (bem do teu jeito ao acordar). Essa fotografia dá-me conforto, dá-me bem-estar, dá-me calma, serenidade.... paz.
Essa fotografia mora no meu dia, na minha noite e fica mais nítida de cada vez que estou contigo... de cada vez que estás longe e sinto saudade...
Essa fotografia é minha e não deixo que ma tirem.
Parte dum álbum?? Não sei, não penso nisso agora...
Sinto-me esmagada pelo tempo que ainda não chegou mas já se foi... Correndo arrogantemente como quem se acha no direito de me tirar o que é meu.
E perco o que outrora foi um ritmo alegre no meu peito. Leva-me o sangue toda a cor que tinha.
Fecho-me, querendo anestesiar todos estes pequenos bichinhos cruéis que me rasgam a pele, infiltrando-se em mim. Esquecem-se, ou não se importam, o quanto isso dói.
E só tu, só o teu abraço, só o teu regresso, só o nosso nós, pode mudar isso. Só tu me podes devolver a Vida, que agora vejo, era tão feliz!
Eu que sempre fui tão céptica, começo a acreditar no Destino.
Talvez as pessoas realmente tenham a sua sina traçada ao nascer. A minha lembrou-se que todas as minhas amizades seriam transformadas em desilusões, em pó… Num pó doído, amargo.
As pessoas são realmente muito cobardes, muito fracas. E para além disso, reparo que são muito primárias e a memória…. muito curta. Demasiado curta para que as coisas assumam o valor que merecem.
É incrível como num dia se perde aquela grande amizade, que afinal de grande só tinha a superficialidade.
A vida é, sem dúvida, um redemoinho. Um constante redemoinho que nos arranca e rouba, muitas vezes para sempre, aquilo que tão lealmente amamos.
Ele chorava. O mistério, o inseguro, o vago e o inquieto da noite viviam furiosamente naquele dia. As fotografias estavam precisamente ali, à sua frente. E depois de tanta procura, de tanto sofrimento, de tanta angústia ele não as conseguia olhar. Não as conseguia enfrentar. Tudo se perdeu naquele dia. Já lá iam três anos e tudo estava no mesmo sítio. Tudo estava conforma ela tinha deixado...
They say it fades if you let it, love was made to forget it. I carved your name across my eyelids, you pray for rain I pray for blindness.
If you still want me, please forgive me, the crown of love is fallin' from me. If you still want me, please forgive me, because the spark is not within me.
I snuffed it out before my mom walked in my bedroom.
The only thing that you keep changin' is your name, my love keeps growin' still the same, just like a cancer, and you won't give me a straight answer!
If you still want me, please forgive me, the crown of love has fallin' from me. If you still want me please forgive me because your hands are not upon me.
I shrugged them off before my mom walked in my bedroom.
The pains of love, and they keep growin', in my heart there's flowers growin' on the grave of our old love, since you gave me a straight answer.
If you still want me, please forgive me, the crown of love is not upon me If you still want me, please forgive me, 'cause the spark is not within me. it's not within me, it's not within me.
You gotta be the one, you gotta be the way, your name is the only word that I can say
You gotta be the one, you gotta be the way, your name is the only word , the only word that I can say!
Only one that I can say!
[Uma música fantástica... Óptima a fazer sentir... Apaixonadamente detestável se o que se sente não é bom]
Toda ela é cor. Baila ao som da sua música e levita na mais bela suavidade. Aquele cor-de-rosa fere-lhe os olhos meigamente. A cegueira assume aos poucos contornos belos.
Olha-a. Admira-a. Deseja-a.
Pensa nela atrevidamente. Que pecado poderá esse ser, se nunca na vida teve pensamento tão supremo. Ela é tão parecida com a bailarina da caixinha de música. Nunca pensou que fosse verdadeira... Mas ela está ali!
Afinal, os seus sonhos de criança são reais.
Porque também se pode fantasiar :)
Hoje, nem que seja só por um momento, mas hoje sou mais forte que tu.
Este é apenas um dia em que me dou alguma coisa de bom e em que temo alguma coisa de mau...
Gostar de alguem... É sobre isso que hoje penso.
Algo que às vezes nos deixa tão alegres, que nos dá o mais belo dos nossos sorrisos, que nos provoca uma ansiedade fácil, um embrulho na barriga apetecido ainda que desconfortável... Faz-nos querer bem a alguém, põe de lado todo o egoísmo do ser humano, faz-nos ser bons.
E sonhamos, idealizámos, aceitamos. E ficamos felizes.
Mas às vezes chega o desistir, o achar que só nós sentimos... E ao mínimo sinal (que até pode não ser um sinal) achamos que tudo é impossível, que o desenho tão perfeito do nosso querer e desejar não se pode tornar no real tão apetecido. E aí chega a tristeza.
Choramos, ficamos parados na cama... a ver o mundo correr à nossa volta, querendo ficar tão sós, tao parados, tão adormecidos... Sem prazos para acordar.
Outras vezes apetece-nos correr sem fim (lembro-me agora de Forest Gump... é assim que queremos correr... correr do nosso problema superando e derrubando todas as nossas aparentes limitações)...
Apetece-nos ficar assim parados no meio da chuva, onde as lágrimas se confundem com as gotas...
Apetece-nos viajar para um lugar onde nada nem ninguém nos conhece, um mundo que não existe, um mundo só nosso.
Serei eu aquilo a que chamam "lamechas"??? Não, acho que apenas deixo correr livremente os sentimentos... Sentimentos que são de todos, mesmo que o neguem.
Este é só mais um texto, no meio de tantos outros sem valor que já escrevi... Não olhei ao que fica bonito ou não de se ler... Foi um desabafo de algo sentido... Presente ou não, sentimento meu ou de outra pessoa... Não é essa a questão.